Curiosidade: por que usamos comumente relógios no braço esquerdo?
Capricho ou história? Afinal, por que se criou o hábito de usar relógio no braço esquerdo? A curiosidade é bastante comum e o motivo também. A explicação pode encontrar razões históricas e práticas e aqui vamos analisar as duas.
Antes de mais nada, é interessante pontuar que os relógios de pulso não são objetos super antigos. Na realidade ele é mais moderno do que se acredita. A lendária Patek Philippe foi a grande marca responsável pelo primeiro relógio de pulso em 1868, criado para a condessa Koscowicz da Hungria.
No entanto, foi só no início do século 20 que ele se popularizou e o grande responsável por isso foi o piloto brasileiro Santos Dumont.
Grande amigo de Cartier, Dumont que já era um usuário dos relógios de bolso pediu um relógio mais prático para que pudesse olhar as horas sem dificuldade durante os vôos.
No início, os relógios eram mais robustos e com caixas grandes, o que tornava o seu uso pouco funcional ou confortável, e como a grande maioria das pessoas era destra, seria difícil popularizar um objeto pouco usual no dia a dia. Isso significa que seu pulso esquerdo está um pouco mais livre do que o direito, permitindo-lhe colocar um relógio ali sem ter que se preocupar em atrapalhar sua escrita ou outras tarefas.
Além disso, as coroas ou botões dos relógios são pequenos e geralmente fixados ao lado do marcador das 3 horas e, sendo a maioria destra, seria mais fácil ajustar as horas e manusear os relógios com a mão direita.
É certo que toda regra há exceção e algumas marcas já lançaram peças exclusivas para esquerdinos e canhotos, como a Tudor, que lançou um relógio de mergulho com coroa fixada ao lado do marcador das 9 horas. Trata-se do Pelagos LHD – iniciais para “Left Hand Drive”.
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